terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Depois de dizer para moradora morrer, prefeito alega ''grande mal entendido''

   O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, disse que houve "um grande mal entendido" no que foi dito por durante a visita na segunda-feira (21) a áreas de risco onde uma mulher e duas criança morreram soterradas no fim de semana por causa de um desmoronamento de terra na comunidade Santa Marta. Ele disse que foi ao local para "salvar vidas".

Na ocasião da visita, uma moradora da área afirma que não tem condição de sair e ter uma moradia digna. Ele responde: “Minha filha, então, morra, morra”. Em outro momento, o prefeito pergunta de onde a moradora é. Ela afirma que é do Pará. “Então, pronto. Está explicado”, disse o prefeito.

Horas depois o prefeito falou sobre a discussão. "Na verdade, eu fui para lá salvar vidas, cumprir com meu dever. Fui para lá ver o problema e é natural se ver que as pessoas em área de risco podem morrer. Ai uma moradora, que é natural, desavisada, discutiu sobre o aspecto de não sair de lá. Então eu digo: 'Então morra, morra... É que a senhora pode morrer', seria a mesma coisa, a mesma expressão", afirmou Amazonino.

Ele disse ainda que não houve discriminação com paraenses. "Não é Pará. É Roraima, Maranhão. Quem não é de Manaus vem para cá. É uma cidade complexa, diferente. E ficam fazendo habitações em lugares impróprios. Nós estamos cheios deste tipo de problema. Não foi discriminação, nada disso".

Um comentário:

  1. Será que isso é ironia do destino? Olha o nome do cara, Amazonino, e não é a 1ª vez que ele é elito la não...

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