segunda-feira, 12 de abril de 2010

Médicos agora devem respeitar pacientes

Letra legível
 
A famosa letra de médico, indecifrável, alvo de tantas reclamações, também será combatida com o novo código. O objetivo é não haver enganos em receitas e prontuários. “Isso é algo que já estava determinado anteriormente e permanece com uma necessidade ética a ser observada. Há que se elaborar não só receitas, mas prontuários e outros documentos médicos com legibilidade”.

Se o médico faltar o bicho vai pegar

Mas a pior coisa na relação médico-paciente é quando essa relação não existe, porque o médico não está, não veio, faltou.

Faltar em plantão já era proibido. O que o código de ética traz de novidade nessa questão é estender a responsabilidade para a direção do hospital, do centro de saúde.

Agora, está claro, preto no branco: na ausência de médico plantonista, a direção técnica do estabelecimento deve providenciar a substituição.

 “Se o médico vai faltar ou não eu não posso garantir a você. Agora eu posso garantir que todas as ações administrativas e legais serão realizadas. Isso eu garanto”, disse Sylvio Jorge, sub-secretário de saúde do Rio de Janeiro.

“Os conselhos têm sido muito rigorosos. Antigamente, eles tinham essa pecha de corporativista, máfia de branco, que não punia ninguém. Pelo contrário, os maus médicos nós queremos punir”.

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