Garanhuns se encontra numa situação extremamente vulnerável à epidemia de Dengue. A informação é da Secretaria de Saúde, através do departamento de Vigilância Sanitária, e se baseia nos altos índices de infestação do mosquito Aedes Aeghipt registrados na Cidade. As localidades que estão mais vulneráveis são: Boa Vista, Aloisio Pinto, Heliópolis, Magano, Manoel Chéu, São José e Francisco Figueira (a popular Cohab 2).
Ainda de acordo com a Saúde Municipal, os altos índices são resultado da falta de colaboração popular, já que diversos cidadãos de Garanhuns, ainda apresentam resistência à visita dos Agentes Endêmicos em suas residências. Cerca de 14% das residências da Cidade não foram tratadas por conta da falta de colaboração dos seus proprietários. Todavia, uma equipe com mais de 50 profissionais, visitam os mais de 44 mil domicílios de Garanhuns diariamente, e retornam em períodos de 60 dias. A meta é visitar 100% das casas e controlar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
“O trabalho da eliminação dos focos não depende apenas dos governos municipais, estaduais ou federais. Mas sim, de toda a população”, declara o Gerente de Vigilância à Saúde, Marcos André, que também faz um alerta quanto a gravidade da doença: “a Dengue é um tipo de doença que pode levar a pessoa à óbito. O vírus tipo Hemorrágica ou o tipo 4 são as formas mais evoluídas da Dengue Clássica. Uma vez infectado com eles, o paciente não resiste. O tipo Clássica é a forma mais comum da doença. Mas se houver complicações no doente, ele também chega a falecer”, chama a atenção o Gerente de Vigilância à Saúde.
COMBATE A DENGUE - Limpeza de quintais e armazenamento d’água adequado em recipientes bem fechados, continua sendo necessário ao combate do mosquito da Dengue. Qualquer possibilidade de acúmulo de água limpa e parada, em poças ou objetos, precisa ser eliminada para dificultar o surgimento do mosquito. Reservatórios, que já tenham sido criadores do Aedes, ainda que secos, também podem gerar o mosquito. Pois o ovo pode passar até um ano colado na parede de um reservatório, esperando por água. E assim que houver o contato, ele eclode e novamente passa a ser um foco do mosquito da Dengue.
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