Apesar do avanço de novas mídias e da expansão do
acesso à internet, o rádio continua sendo um dos principais veículos de
informação dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de
Rádio e Televisão (Abert), o rádio - que comemora nesta quarta-feira (13) seu
dia mundial - está presente em 88,1% dos domicílios do País, perdendo apenas
para a televisão, que tem penetração de cerca de 97%.
O País tem aproximadamente 9,4 mil emissoras de rádio
em funcionamento, incluindo emissoras comerciais AM e FM e rádios comunitárias.
O número é mais que o dobro do registrado há dez anos, segundo dados do
Ministério das Comunicações. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais estão
concentrados os maiores números de emissoras, com 1,4 mil e 1,3 mil,
respectivamente.
O número de aparelhos de rádio convencionais passa de
200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do
acesso por aparelhos celulares, que somam cerca de 90 milhões. Isso sem falar no
acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones.
Aproximadamente 80% das emissoras do País já transmitem sua programação pela
rede mundial de computadores.
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o
rádio faz parte da cultura dos brasileiros e não perderá espaço porque está
acompanhando a evolução do setor. “Neste momento especial de transformações
tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o rádio segue firme no nosso
dia a dia porque também se transformou. Hoje é comum, corriqueiro, ouvirmos a
transmissão da programação também pela internet, direto das redações das
emissoras”, diz. O ministro garante que o governo trabalha para dar à
radiodifusão a flexibilidade e pujança necessárias para continuar a crescer.
Do blog de Carlos Eugênio.
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