Do NE10
Muito esperada pelos brasileiros, a folia momesca parece não ter hora
nem dia para começar ou terminar. Com a aglomeração de pessoas, o
período também abre espaço para a proliferação de doenças oculares, a
exemplo da conjuntivite infecciosa, inflamação em membrana que reveste
parte dos olhos, que pode se manifestar de duas formas - viral ou
bacteriana. As duas formas de ocorrência apresentam a mesma forma de
transmissão - geralmente através do contato com a mão, instrumentos ou
soluções contaminadas pelo olho.
Para evitar a doença, não vale evitar o contato durante a folia, mas ter como hábitos pequenos cuidados, como lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, frequentemente. "Em caso de haver alguém em casa contaminado, todos devem manter as mãos bem lavadas, evitar compartilhar telefone e outros objetos. O mais importante é evitar passar a mão suja nos olhos", alerta Isadora Meyer, oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR).
A especialista segue esclarecendo que a pessoa contaminada, mesmo sem apresentar sintomas, pode transmitir conjuntivite. "Se alguém contaminado, mesmo sem sintomas, passar a mão nos olhos e tocar a mão de outra pessoa e esta, também levar a mão aos olhos, existe uma chance grande de ocorrer a transmissão. Isso também vale para objetos usados por várias pessoas, como canetas e toalhas de rosto", detalha a especialista. Vale ressaltar o cuidado que se deve ter com outro objeto muito compartilhado durante o Carnaval e que é um dos grandes transmissores da doença: latas de bebidas.
Os doentes apresentam sintomas como olhos vermelhos, lacrimejamento e sensação de areia nos olhos. Em geral, as conjuntivites virais duram de cinco a sete dias e os sintomas pioram nos três primeiros dias. "Aparecendo estes sintomas, o doente deve lavar os olhos com soro fisiológico e procurar um oftalmologista. Não deve de maneira alguma colocar colírios ou outros medicamentos", destaca a oftalmologista da Fundação Altino Ventura, Edilana Sá. A procura de um especialista é fundamental para que se defina qual o tipo de conjuntivite, viral ou bacteriana, e quais as medicações apropriadas para cada caso. "Geralmente, em situações de aglomerações de pessoas, os surtos que aparecem são de conjuntivite viral. Elas são mais leves, no entanto mais transmissíveis e por isso o lesionado deve evitar ir para a folia", diagnostica Sá.
A profissional orienta que uma brincadeira presente durante o período que deve ser evitada pois sempre termina em lesão nos olhos é a chamada "bomba de cal". "Em todos os carnavais aparecem pessoas lesionadas nos olhos com materiais químicos, como cal, maisena ou água suja. A cal é muito perigoso e pode levar a cegueira, por isso esse tipo de brincadeira deve ser evitado", aconselha Sá.
O Estado possui alguns centros especializados em cuidados com os olhos, como a Fundação Altino Ventura (FAV) e Instituto de Olhos do Recife (IOR). Em caso de suspeita de doença ocular, a Fundação Altino Ventura funciona 24 horas, todos os dias. O paciente deve se dirigir ao hospital com o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e documento com foto.
Para evitar a doença, não vale evitar o contato durante a folia, mas ter como hábitos pequenos cuidados, como lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, frequentemente. "Em caso de haver alguém em casa contaminado, todos devem manter as mãos bem lavadas, evitar compartilhar telefone e outros objetos. O mais importante é evitar passar a mão suja nos olhos", alerta Isadora Meyer, oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR).
A especialista segue esclarecendo que a pessoa contaminada, mesmo sem apresentar sintomas, pode transmitir conjuntivite. "Se alguém contaminado, mesmo sem sintomas, passar a mão nos olhos e tocar a mão de outra pessoa e esta, também levar a mão aos olhos, existe uma chance grande de ocorrer a transmissão. Isso também vale para objetos usados por várias pessoas, como canetas e toalhas de rosto", detalha a especialista. Vale ressaltar o cuidado que se deve ter com outro objeto muito compartilhado durante o Carnaval e que é um dos grandes transmissores da doença: latas de bebidas.
Os doentes apresentam sintomas como olhos vermelhos, lacrimejamento e sensação de areia nos olhos. Em geral, as conjuntivites virais duram de cinco a sete dias e os sintomas pioram nos três primeiros dias. "Aparecendo estes sintomas, o doente deve lavar os olhos com soro fisiológico e procurar um oftalmologista. Não deve de maneira alguma colocar colírios ou outros medicamentos", destaca a oftalmologista da Fundação Altino Ventura, Edilana Sá. A procura de um especialista é fundamental para que se defina qual o tipo de conjuntivite, viral ou bacteriana, e quais as medicações apropriadas para cada caso. "Geralmente, em situações de aglomerações de pessoas, os surtos que aparecem são de conjuntivite viral. Elas são mais leves, no entanto mais transmissíveis e por isso o lesionado deve evitar ir para a folia", diagnostica Sá.
A profissional orienta que uma brincadeira presente durante o período que deve ser evitada pois sempre termina em lesão nos olhos é a chamada "bomba de cal". "Em todos os carnavais aparecem pessoas lesionadas nos olhos com materiais químicos, como cal, maisena ou água suja. A cal é muito perigoso e pode levar a cegueira, por isso esse tipo de brincadeira deve ser evitado", aconselha Sá.
O Estado possui alguns centros especializados em cuidados com os olhos, como a Fundação Altino Ventura (FAV) e Instituto de Olhos do Recife (IOR). Em caso de suspeita de doença ocular, a Fundação Altino Ventura funciona 24 horas, todos os dias. O paciente deve se dirigir ao hospital com o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e documento com foto.
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