Um homem armado foi contido por seguranças do Palácio do Planalto por volta de 10h40 desta quinta-feira (29). Conforme a segurança, ele chegou ao local em torno de 9h40, afirmou estar armado e disse que queria ser recebido pela presidente Dilma Rousseff para entregar a ela uma petição.
A segurança do Planalto foi mobilizada para tentar conter o homem e, por volta das 10h40, ele entregou a arma de calibre 38. Segundo a segurança, o homem é do Espírito Santo, tem 31 anos e será encaminhado para a Polícia Federal.
Antes de entregar a arma, o homem, vestido de preto, estava com um bolsa em volta do pescoço, suas mãos dentro dela e afirmava que a arma estava dentro da sacola. Ele foi levado por agentes para o 1º andar do Palácio do Planalto onde, segundo a equipe de segurança, entregou a arma.
Antes de se entregar, o homem afirmou: "Só estou aqui porque não consegui o que eu queria por meios legais".
A carta que o homem tentava entregar para a presidente. Trata-se de uma petição, supostamente feita pela Defensoria Pública da União, em que afirma ter sido "violentado". "Alega o assistido que namorava Priscila, que, sem motivos, pôs dois policiais cujo nome era Estevão e Nivaldo, onde o violentaram de todas as formas possíveis além de o fotografarem em 2004. Em 2006, os mesmos policiais o violentaram novamente com mais um terceiro que não era policial", diz um trecho da suposta petição.
Ele também disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia lhe oferecido um cargo de diplomata brasileiro, e cobrava de Dilma que tomasse posse no cargo. "Foi oferecido pelo assistido um cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano de 2006 como diplomata brasileiro e mais de um bilhão de reais com o objetivo de executar os membros da facção criminosa que domina todas as esferas da sociedade capixaba desde a polícia. Só que o assistido não sabia de nada, pois sofreu amnésia devido aos medicamentos e traumas psicológicos. Requer o assistido a posse do cargo oferecido pelo presidente, os bens bloqueados pela Justiça e uma investigação federal sobre o assunto", afirma o trecho final do documento.
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