A saída do atacante Carlinhos Bala do Náutico foi explicada pelo técnico Alexandre Gallo como um ato de indisciplina do jogador tanto para com ele quanto os companheiros de elenco. Pelo lado da diretoria, o diretor de futebol Armando Monteiro explicou que a reinvidicação de salários atrasados foi exagerada porque, de acordo com os dirigentes, o clube deve apenas um mês de salário.
Gallo explicou que o momento em que Bala explicitou sua insatisfação não era propício. Ele explicou que o jogador deixou a concentração porque a diretoria não cumpriu a promessa de saldar uma folha salarial na última sexta-feira (25). "Foi uma falta de respeito comigo e com os companheiros dele porque era o primeiro dia de concentração. Como seria no próximo mês?", questionou.
Mesmo assim, Gallo reiterou sua admiração por Bala e desejou sorte para o jogador na sequência de sua carreira. "Gosto muito dele, mas estou consciente do que fizemos e torço para dar tudo certo na carreira dele", pontuou.
Pela diretoria, Armando Monteiro explicou que o dia de pagamento é 25 de cada mês, o que contraria a Consolidação das Leis do Trabalho, que prevê pagamento no quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado. "Se pagássemos no dia 25 estaríamos em dia, portanto estamos com um mês atrasado. Na linha de trabalho que traçamos não há espaço para esse tipo de indisciplina: ninguém é maior que a instituição", afirmou.
Sobre os termos da recisão de contrato, Armando informou que tudo ficará a cargo do departamento jurídico. O empresário de Carlinhos, o ex-presidente do Santa Cruz, Romerito Jatobá, deve reunir-se com o diretor financeiro do clube, Eduardo Morais, nesta quinta. No mesmo dia, o atleta prometeu marcar uma coletiva, onde dará sua versão dos fatos.
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