As coberturas médicas que os planos de saúde são obrigados a oferecer serão ampliadas a partir de amanhã. A mudança beneficiará 1,1 milhão de pernambucanos, de um universo de 47,9 milhões de brasileiros que utilizam os chamados planos novos, assinados a partir de 1999. As coberturas adicionais somam 70 novas opções dentro de uma lista chamada de rol de procedimentos mínimos obrigatórios. A ampliação da listagem traz novas tecnologias, cirurgias menos invasivas, exames laboratoriais e diagnósticos. É muito benéfica e representa vários avanços. Mas, em alguns pontos, chega atrasada para atender demandas antigas nessa área.
A lista de coberturas obrigatórias chegará, amanhã, a 2.918 serviços oferecidos compulsoriamente pelos planos de saúde, somando os convênios odontológicos e médicos. Um dos principais pontos positivos é o acréscimo de consultas e exames que, se fossem pagos por fora do plano, seriam muitos caros. Além disso, a nova lista reforça a promoção à saúde e a prevenção de doenças (veja a relação no quadro ao lado).
Até chegar à ampliação que vale a partir de amanhã, foram muitas idas e vindas. O último aumento dessa listagem, em cem novas coberturas, ocorreu em 2 de abril de 2008, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou revisões do rol a cada dois anos. Antes disso, houve um hiato de quatro anos sem que a lista, criada em 1998, fosse mexida. Foi por isso que na revisão de 2008 houve muita polêmica entre entidades de defesa do consumidor, empresas e a ANS. As divergências foram bastante reduzidas nesta revisão da listagem, iniciada em fevereiro do ano passado. Houve cronograma de debates e consulta pública, até chegar à Resolução Normativa 211, que ampliou o rol de procedimentos.
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