Do NE10
Pernambuco vai sediar mais uma greve de uma categoria essencial para a
segurança da cidade: a partir da 0h desta segunda-feira (22), os
policiais civis do Estado paralisarão as atividades, só atendendo 30%
dos serviços, os considerados "essenciais e inadiáveis", como registros
de flagrantes apenas nas delegacias de plantão - Casa Amarela, Santo
Amaro, Várzea, Cordeiro, Boa Viagem, Paulista, Prazeres e Olinda (Casa
Caiada) - e perícias em local de crime. A categoria decretou estado de greve na última terça-feira (17) após assembleia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), no bairro de Santo Amaro.
Durante o primeiro dia de greve, os policiais vão passar nas delegacias do Grande Recife para avaliar o movimento, colocando faixas com textos de protesto como "Por melhores condições de trabalho" e "Polícia Civil de Pernambuco, um dos piores salários do Brasil". Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 65%, adicional noturno, horas-extras, vale-refeição e melhorias de locais de trabalho e equipamentos de segurança, como coletes à prova de bala, entre outras medidas.
Durante o primeiro dia de greve, os policiais vão passar nas delegacias do Grande Recife para avaliar o movimento, colocando faixas com textos de protesto como "Por melhores condições de trabalho" e "Polícia Civil de Pernambuco, um dos piores salários do Brasil". Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 65%, adicional noturno, horas-extras, vale-refeição e melhorias de locais de trabalho e equipamentos de segurança, como coletes à prova de bala, entre outras medidas.
"Com esse reajuste de 65%, estamos querendo consertar uma distorção
que existe na remuneração dos policiais. Um comissário em final de
carreira, depois de 30 anos de serviço, recebe R$ 4500, enquanto o
primeiro salário de um delegado é de R$ 7500", destaca o presidente do
Sinpol, Cláudio Marinho. O presidente complementa, falando que várias
viaturas não tem xadrez (tela que separa os bancos dianteiros do
traseiro) e sobre a questão do colete à prova de balas. " Não há número
suficiente de coletes para toda a corporação".
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