Começa a valer neste domingo (1º) o aumento de 2,7% nas passagens de
ônibus interestaduais e internacionais de passageiros de linhas que
percorrem mais de 75 quilômetros. O aumento foi autorizado na última
quarta-feira (27) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT). O reajuste não será aplicado ao transporte rodoviário
interestadual e internacional semiurbano de passageiros, aqueles com
distância até 75 quilômetros.
Apesar de o aumento estar previsto em contrato e de ser autorizado anualmente, muitos usuários desse tipo de transporte foram pegos de surpresa com o aumento. É o caso de Maria das Dores dos Santos, de 26 anos. Ela saiu na sexta-feira (29) de Parnaíba, no Piauí, às 9h30, para ir a Porto Velho (RO), onde conseguiu um trabalho como empregada doméstica. Como não havia ônibus que fizesse o percurso de forma direta, ela teve de vir primeiro a Brasília, onde chegou ontem (30), às 10h40.
“Esse aumento não vem acompanhado da melhoria do serviço”, disse a agente funerária Karla Regina Vieira, de 39 anos, que vai de Brasília ao interior de Minas Gerais para uma audiência na Justiça, na qual cobra pensão alimentícia do pai de seu filho Luís Eduardo, de 11 anos.
“Para você ter uma ideia, era para eu ter embarcado às 13 horas, mas acabei perdendo o ônibus porque não havia o nome da empresa na lateral do veículo, e sim de uma empresa parceira. Por causa disso, só vou poder embarcar às 22 horas, em outro ônibus”, disse. “Ou seja, para receber a pensão de um salário mínimo terei de pagar quatro passagens de R$ 48, porque meu filho me acompanha, e, no mínimo, mais R$ 50 para a nossa alimentação aqui na rodoviária”, acrescenta.
Mesmo não tendo de pagar sua passagem de Brasília a Barreiras (BA), por ter o braço parcialmente amputado, Sinvaldo Moura, 66, reclama do aumento. “Quase sempre viajo acompanhado de alguém. Ninguém falou desse aumento. A gente acaba sendo pego de surpresa. Como quem viaja de ônibus geralmente tem o dinheiro contado pode acabar passando dificuldades. Aí o sujeito acaba tendo de gastar o dinheiro da comida e viajar com fome”.
De acordo com a ANTT, os reajustes das tarifas de ônibus interestaduais são calculados com base em custos da operação do serviço, como combustíveis, lubrificantes, peças e assessórios e pagamento de funcionários.
Apesar de o aumento estar previsto em contrato e de ser autorizado anualmente, muitos usuários desse tipo de transporte foram pegos de surpresa com o aumento. É o caso de Maria das Dores dos Santos, de 26 anos. Ela saiu na sexta-feira (29) de Parnaíba, no Piauí, às 9h30, para ir a Porto Velho (RO), onde conseguiu um trabalho como empregada doméstica. Como não havia ônibus que fizesse o percurso de forma direta, ela teve de vir primeiro a Brasília, onde chegou ontem (30), às 10h40.
“Esse aumento não vem acompanhado da melhoria do serviço”, disse a agente funerária Karla Regina Vieira, de 39 anos, que vai de Brasília ao interior de Minas Gerais para uma audiência na Justiça, na qual cobra pensão alimentícia do pai de seu filho Luís Eduardo, de 11 anos.
“Para você ter uma ideia, era para eu ter embarcado às 13 horas, mas acabei perdendo o ônibus porque não havia o nome da empresa na lateral do veículo, e sim de uma empresa parceira. Por causa disso, só vou poder embarcar às 22 horas, em outro ônibus”, disse. “Ou seja, para receber a pensão de um salário mínimo terei de pagar quatro passagens de R$ 48, porque meu filho me acompanha, e, no mínimo, mais R$ 50 para a nossa alimentação aqui na rodoviária”, acrescenta.
Mesmo não tendo de pagar sua passagem de Brasília a Barreiras (BA), por ter o braço parcialmente amputado, Sinvaldo Moura, 66, reclama do aumento. “Quase sempre viajo acompanhado de alguém. Ninguém falou desse aumento. A gente acaba sendo pego de surpresa. Como quem viaja de ônibus geralmente tem o dinheiro contado pode acabar passando dificuldades. Aí o sujeito acaba tendo de gastar o dinheiro da comida e viajar com fome”.
De acordo com a ANTT, os reajustes das tarifas de ônibus interestaduais são calculados com base em custos da operação do serviço, como combustíveis, lubrificantes, peças e assessórios e pagamento de funcionários.
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