As aplicações financeiras em poupança podem estar em ascensão no País, entretanto, parcela ínfima dos brasileiros, 7%, tem o hábito de reservar parte do dinheiro pensando na velhice. A constatação é da empresa de seguro-saúde Bupa International, realizada em 12 países.
Por aqui, 1.005 pessoas foram ouvidas entre os meses de junho e junho pelo instituto de pesquisa Ipsos Mori. Delas, 64% não se preparam para quando ficarem idosas, seja guardando alguma quantia por mês, fazendo plano de assistência médica ou previdência privada. Ou seja, muitos não pensam em como ser assistido no caso de não poder cuidar de si próprio.
Fatia de 76% dos entrevistados acredita que a família estará presente para dividir o ônus de cuidar deles. Outros dados são que mais da metade dos brasileiros (53%) nem sequer começou a pensar na velhice, sendo que 46% da população não se preocupam em envelhecer.
"Os brasileiros não se sentem velhos e acolhem bem a chegada da idade, mas as pessoas não podem ficar despreocupadas com o envelhecimento. O Brasil, assim como muitos países, vem enfrentando uma crise na assistência médica e social", diz o diretor-médico da Bupa International, Sneh Khmka. No mundo, foram ouvidas 12.262 pessoas em países como Austrália, China, Grã-Bretanha, Itália, México e Rússia.
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