O jornalista Sérgio Dionízio, 36 anos, começou a carreira em 1995, na rádio JC/CBN Recife ainda como estudante. É formado em comunicação social/jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em radialismo pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Após passar por várias rádios, chegou à Rádio Jornal como repórter de consagrados comunicadores como Gino César e Geraldo Freire. A partir daí iniciou sua história no jornalismo policial. Em 2001, ainda na Rádio Jornal, entrou para a equipe da TV Jornal – sua primeira experiência em televisão – para ser repórter do extinto Blitz na cidade. Em 2002 foi morar na Inglaterra para estudar e trabalhar. Após nove meses, voltou ao Brasil e também à equipe da TV Jornal ainda no Blitz na cidade. Após um ano, foi contratado por outra emissora local como repórter policial e, em 2006, assumiu o comando do programa policial daquela emissora, onde passou cinco anos. A partir desta segunda-feira (18) ele retorna à TV Jornal com o Plantão 1-9-0.
JC – Você escolheu trabalhar com jornalismo policial ou foi por acaso?
SÉRGIO – Quando eu era repórter da Rádio Jornal eventualmente fazia matérias de polícia. Gino César gostava do meu trabalho e identificou em mim essa veia policial. Tenho inclusive muito orgulho de uma situação que aconteceu ao vivo na rádio. Entrei com uma matéria e, logo após, Gino César me elogiou ao vivo dizendo: “Excelente repórter”. Isso me marcou muito. A partir daí segui nessa área.
JC – Além de notícias policiais, a prestação de serviço também está presente em sua carreira, não é?
SÉRGIO – Sim. Prestação de serviço é muito importante. Não quero só falar de casos policiais nem incentivar revolta nos telespectadores. Quero colaborar com a sociedade e levantar a bandeira da não violência. É uma prestação de serviço. Falar sobre segurança pública para despertar a atenção dos órgãos públicos.
JC – E como você acha que o telespectador encara essa prestação de serviço e esse noticiário policial?
SÉRGIO – Quero que após o programa o telespectador se sinta informado e de alto astral, com o espírito leve. O peso das notícias deve servir apenas como informação.
JC – E como é sua relação com o público?
SÉRGIO - Eu adoro encontrar as pessoas e ouvi-las. Ando pelas ruas e converso com o público para entender como elas vivem e o que pensam. Trago isso para a produção do programa. Às vezes encontro situações que podem ser avaliadas como não importantes para uma matéria, mas após falarmos sobre o assunto no ar o público vê a importância. Os telespectadores me abordam sempre, para pedir recados ao vivo ou denunciar.
JC – Como você recebe as denúncias?
SÉRGIO - Sempre apuramos tudo. Prezo muito pela justiça e procurarei dar espaço para as denúncias sempre com cautela em respeito às partes envolvidas.
JC – E o que o telespectador vai encontrar no Plantão 1-9-0?
SÉRGIO - O público vai encontrar tudo o que já aprovou na minha forma de trabalho, só que desta vez com maior estrutura por estar dentro da TV Jornal. Mas, o que mais encontrará é interação. Vou fazer o que o público quer e precisa. Vamos realizar um produto sério e com muita qualidade.
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