Do JC Online
Por estar usando uma simples camisa de cor de rosa, o volante Gustavo Henrique, de apenas 21 anos, foi covardemente agredido com uma cadeira de plástico nas costas por um dirigente da Fanáutico conhecido por Pistola. Indignado com o fato, a diretoria prometeu punição.
O fato aconteceu na noite da última
terça-feira, nos Aflitos, quando acontecia a final do Pernambucano de
Futsal Sub-7 entre Náutico e Sport.
Cria da casa, o volante até outro dia
morava nas dependências do clube, embaixo do estádio, onde a Fanáutico
tem uma sala cedida pela própria diretoria do clube para guardar seus
objetos.
Hoje, mesmo morando fora dos Aflitos,
Gustavo Henrique costuma ir visitar os amigos e, como sempre, promover
cultos evangélicos. Terça-feira era mais um dia de missa. Era. Trajando
uma camisa rosa (o outro fato abominado dentro das dependências do clube
pelos ditos torcedores do clube é falar o nome Sport), ele foi
covardemente agredido por Pistola. Os seguranças do clube agiram e
tiraram os acusados do clube. Fontes de dentro do Náutico afirmaram que
não são de hoje que ocorrem as intimidações e xingamentos aos atletas da
base, por parte de membros da organizada.
Ontem, o atleta preferiu o silêncio. Por
intermédio da assessoria de imprensa, Gustavo Henrique apenas confirmou
a agressão. “Não quero me expor mais. Pra mim já morreu, vai ser
tratado internamente. Não quero mais falar sobre isso.”
Em entrevista à Rádio Jornal,
o presidente do Náutico, Paulo Wanderley, afirmou que já colocou o
Departamento Jurídico à disposição de Gustavo Henrique, que decidirá o
que fará daqui pra frente. “Não aceitamos uma atitude dessa,
principalmente dentro do clube. Já passamos do tempo disso, de agressão
física. Seja quem for que fez isso, pagará pelo ato. Não ficará impune”,
disse.
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