Pároco há 44 anos de Sena Madureira,
cidade do interior do Acre distante 145 km de Rio Branco, com
aproximadamente 40 mil habitantes, o padre Paolino Baldassari, de 88
anos, passou a viver uma situação inusitada ao ser condenado pela
Justiça a indenizar em R$ 8 mil um motorista que teria batido o carro ao
tentar desviar do clérigo, quando ele atravessava uma rua da cidade. A
decisão foi publicada no Diário da Justiça no último dia 27 de março.
No processo, o motorista conta que trafegava em uma das principais ruas de Sena Madureira quando, para desviar do padre que estaria atravessando a via, teve que realizar uma manobra e acabou colidindo com outros veículos que estavam estacionados nas proximidades.
No processo, o motorista conta que trafegava em uma das principais ruas de Sena Madureira quando, para desviar do padre que estaria atravessando a via, teve que realizar uma manobra e acabou colidindo com outros veículos que estavam estacionados nas proximidades.
O padre diz que, embora tenha testemunhado o acidente, esperou o
veículo passar antes de atravessar a avenida. "O carro vinha em minha
direção, mas deixei ele passar e passei do outro lado", conta.
Ao ser informado da condenação o pároco diz ter ficado triste. "Fiquei muito triste, porque tenho 88 anos e nunca tinha passado por esse tipo de injustiça", diz.
Baldassari diz que vai tentar recorrer e que não possui condições de pagar o valor pedido. "Não sei o que fazer porque dinheiro eu não tenho. Vou para a cadeia", comenta.
De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), é responsabilidade dos condutores dos veículos maiores zelarem pelo bem estar dos veículos menores e pedestres. O órgão acredita que o juiz não deva ter levado em consideração o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) na hora de proferir a decisão.
Ao ser informado da condenação o pároco diz ter ficado triste. "Fiquei muito triste, porque tenho 88 anos e nunca tinha passado por esse tipo de injustiça", diz.
Baldassari diz que vai tentar recorrer e que não possui condições de pagar o valor pedido. "Não sei o que fazer porque dinheiro eu não tenho. Vou para a cadeia", comenta.
De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), é responsabilidade dos condutores dos veículos maiores zelarem pelo bem estar dos veículos menores e pedestres. O órgão acredita que o juiz não deva ter levado em consideração o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) na hora de proferir a decisão.
Do G1
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