Estamos todos bem. Sexta-feira seria o último dia dos meus pais (Julio Cesar de Sousa e Maria Aparecida de Castro Sousa) em Puerto Varas, no Chile. Eles vieram para meu casamento e iriam voltar para Campo Grande (MS).
Fomos dormir por volta da 1h. Eu e meu marido, que é chileno, acordamos com a cama tremendo. Na verdade, pensei que alguém estivesse movendo a cama.
Meu marido disse que era um tremor. Em seguida, levantei da cama e gritei para os meus pais que dormiam no quarto ao lado. "Terremoto. Eles não entenderam nada. Olhamos no relógio, eram 3h30. A energia estava cortada".
Nós moramos em uma casa em que o primeiro piso, onde ficam os dormitórios, é subterrâneo. Subimos a escada e as portas se batiam, as luminárias se moviam e a sensação era que a casa inteira se mexia, como se fosse um barco no mar.
Antonio, meu marido, falou para ficarmos nos batentes das portas. Ficamos assustados, sem saber o que fazer.
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