terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Gráfica ou funcionária de lotérica podem ter errado em bolão, diz advogado



   Caixa Econômica Federal suspendeu o sistema de apostas da casa lotérica de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, suspeita de arrecadar, mas não apostar o dinheiro de um bolão. Para a defesa da lotérica, pode ter havido falha humana na própria lotérica ou na gráfica que produz as cartelas numéricas usadas nos bolões.

   A fila bem que poderia ser para resgatar o tão sonhado prêmio, mas o caso foi parar na polícia depois que 40 pessoas apostaram em um bolão da Mega-Sena que só existia no papel.

   Para quem acreditou que o jogo de R$ 11 renderia R$ 1,3 milhão para cada, os sentimentos são outros. "Raiva, decepção. A gente joga com a intenção de ganhar", diz apostadora.

   Polícia investiga caso do suposto bolão premiado da Mega-Sena no RS Caixa investiga suposto bilhete premiado sem registro no RS Mega-Sena acumula e prêmio pode chegar a R$ 61 milhões

   Só que para a Caixa Econômica Federal, a Mega-Sena acumulou porque, segundo ela, os jogos do bolão não aparecem no sistema. Para a Caixa, o jogo não foi feito.

   A polícia, que já abriu inquérito e trabalha com a ideia de estelionato, pretende ouvir a partir desta terça-feira (23) todos os envolvidos. Só que a versão apresentada na noite desta segunda-feira (22) pelo advogado de defesa do proprietário da lotérica, Marcelo Dias, pode mudar o rumo das investigações.

   É que as cartelas com as combinações numéricas para as apostas nos bolões são compradas prontas de  gráficas. A casa lotérica ficaria responsável pela venda e registro no sistema da Caixa e é justamente aí, diz o advogado, que pode ter ocorrido o erro.

   "Afastamos por completo a responsabilidade ou falha no sistema de loterias da Caixa Econômica Federal. Se houve falha, foi humana, por parte de uma funcionária da lotérica, ou por parte da gráfica que elabora o formulário dos bolões", diz o advogado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário