A inadimplência do consumidor registrou crescimento de
3,7% em outubro, na comparação ao mês anterior, de acordo com pesquisa
divulgada hoje (18) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a
primeira alta após quatro quedas consecutivas - 2,8% em setembro; 5,5%
em agosto; 3,5% em julho; e 4% em junho. Porém, quando comparado a
outubro de 2012, foi registrada retração de 11,9%. O acumulado do ano
também apresentou queda: 0,6% na comparação aos dez primeiros meses do
ano passado.
Segundo os economistas da Serasa, devido a fatores sazonais, como o
Dia da Criança e o maior número de dias úteis em relação a setembro - 22
e 21, respectivamente -, os consumidores foram mais inadimplentes em
outubro. Isso, no entanto, não pode ser interpretado como reversão do
cenário de recuos consecutivos.
As dívidas não bancárias, que incluem cartões de crédito, financeiras
e prestadoras de serviços de água, luz, telefone e outros, tiveram
maior responsabilidade pela alta na inadimplência, contribuindo com 2,2
pontos percentuais e variação positiva de 5,1%.
A inadimplência com bancos de 0,4 ponto percentual, títulos
protestados de 0,2 ponto percentual, e cheques sem fundo e de 0,8 ponto
percentual também tiveram variação positiva, respectivamente de 0,9%; de
16,8%; e de 10,6%.
O valor médio dos cheques sem fundos aumentou 8,5% de janeiro até
outubro, na comparação com 2012, passando de R$ 1.515,84 para R$
1.645,11. As dívidas bancárias subiram 2% no mesmo período (de R$
1.298,88 para R$ 1.324,47). Já as dívidas não bancárias (R$ 315,22) e os
títulos protestados (R$ 1.399,15) apresentaram, no acumulado do ano,
queda de 6,5% e 4,2%, respectivamente.
Agência Brasil.
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