Uma senhora de 89 anos tenta provar que está viva para voltar a receber a aposentadoria em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Rosalina Esméria de Jesus deixou de receber o benefício há mais de dois anos, quando uma mulher que tinha o mesmo nome dela morreu. A Previdência Social já sabe do problema, mas o processo está parado na Justiça.
Um erro na entrega da certidão de casamento em abril de 1945 deu início à situação. Na época, um cartório da cidade de Areado registrou o casamento de outra mulher chamada Rosalina de Oliveira. Seis meses depois, Rosalina de Jesus se casou no mesmo local, mas as certidões das duas foram trocadas.
Sem saber ler nem escrever, Rosalina de Jesus não percebeu a falha do cartório e assumiu a identidade de Rosalina de Oliveira. Ela só descobriu o erro em 2008, quando a mulher de mesmo nome morreu e a aposentadoria foi cortada. “Quando a dona Rosalina de Guaxupé faleceu, automaticamente o sistema identificou que havia um homônimo. Mesmo nome, nome de pai e de mãe parecidos. E aí, o sistema cancelou e ela foi chamada. Quando ela foi chamada, ela conseguiu provar que ela era a pessoa, mas a documentação dela estava toda errada”, informou o gerente executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Edivan Paiva. Ainda de acordo com o gerente executivo do INSS, Rosalina poderá receber toda a aposentadoria que ficou bloqueada assim que a Justiça decidir que ela tem direito ao benefício.
Rosalina recebia um salário mínimo e, com o benefício cortado, depende da ajuda da filha para cuidar da saúde. A filha dela gasta pelo menos R$ 400 por mês com remédios para doenças cardíacas, no pulmão e catarata.
A juíza em Monte Belo, responsável pelo caso, Lúcia Regina Landgraf, não quis gravar entrevista. Por telefone, ela informou que a família de Rosalina ainda não apresentou todos os documentos necessários para a comprovação oficial de que ela está viva. Por isso, segunda a juíza, ainda não foi possível chegar a uma decisão.
A família diz que já entregou toda a documentação à Justiça. “Eu já arrumei tudo pra levar lá, já peguei carta no hospital que ela está viva”, disse Roseli de Oliveira Silva.
A juíza em Monte Belo, responsável pelo caso, Lúcia Regina Landgraf, não quis gravar entrevista. Por telefone, ela informou que a família de Rosalina ainda não apresentou todos os documentos necessários para a comprovação oficial de que ela está viva. Por isso, segunda a juíza, ainda não foi possível chegar a uma decisão.
A família diz que já entregou toda a documentação à Justiça. “Eu já arrumei tudo pra levar lá, já peguei carta no hospital que ela está viva”, disse Roseli de Oliveira Silva.
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