Em assembleia realizada ontem à noite, os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) decidiram permanecer em estado de greve, podendo deliberar pela paralisação total dos serviços a qualquer momento. Segundo o sindicato dos servidores, o Sintect-PE, a mobilização tem o objetivo de promover a distribuição igualitária da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A empresa teria oferecido R$ 4.400 aos diretores e R$ 800 aos demais funcionários.
“Para quem teve um lucro líquido de 826 milhões poderia separar 220 milhões sem impactos negativos. Essa proposta da empresa além de ser rebaixada e discriminatória, não atende a reivindicação da categoria”, afirmou Geraldo Rodrigues, membro da comissão permanente Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) e de negociação da PLR representando a CSP-Conlutas.
O secretário de Política e Formação Sindical do Sintect, Edson Pereira, a proposta da entidade é que todos os trabalhadores recebam R$ 2.200 e que o acordo seja revisto anualmente. "Se eles conseguiram lucro, foi graças ao nosso trabalho. Temos que lutar por esse direito", alertou.
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