Pesquisa divulgada hoje (27), pelo Ministério da Saúde, mostra que
51% da população acima de 18 anos estão acima do peso ideal. O excesso
de peso atinge 54% dos homens e 48% das mulheres. A pesquisa é feita
desde 2006 e é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com
excesso de peso supera os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam
acima do peso ideal.
“Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o
tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos
muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os
Estado Unidos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso
está ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo
que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3%
dos que tem até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os
que tem entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre
aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%. “Essa é uma tendência
mundial e que tem sido alvo de preocupação”, disse o secretário de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
A
pesquisa mostra que a capital com maior percentual de adultos com
excesso de peso é Campo Grande (56%), seguida de Porto Alegre e Rio
Branco com 54%, Recife e Fortaleza com 53%. A Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico -
Vigitel 2012 - entrevistou 45 mil pessoas acima de 18 anos das 26
capitais e do Distrito Federal.
A pesquisa fornece informações sobre os hábitos da população em
relação à alimentação, prática de atividade física, tabagimos, consumo
de álcool e existência de doenças como diabetes e hipertensão. As
informações são usadas pelo governo para elaborar programas de prevenção
de doenças e ações para melhorar a qualidade de vida da população
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